sábado, 30 de abril de 2011

A natureza "reza"

O tempo nos concede
Coisas tão banais.
Ignoramos a beleza celestial
Com base num respeito carnal.

Ameaça que vem ligeira
E sufoca...
Até que todas as árvores
Estejam derrubadas.

Estamos mortos?
Alguém concedeu
Liberdade.
Estamos vivos?
Procure novos culpados.

A solução vaga,
Como manes no vale sombrio.
A flora soluça,
cantigas góticas.
A resposta da derrota
ouvimos no silêncio
Da mata.

Jéssica Aline
Escrito em 2008

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Escrito em 30/07/2008 O sentimento

Tamanha desordem
que se manifesta no peito.
Tamanha tristeza,
cujo um futuro imperfeito.
Parecia vestido em mim;
e hoje já não tenho tanta certeza.
Um deslize;e nada mais.
Um erro transbordando
anti-sentimento.
Aconteceu...
E não voltaremos ao passado.
Já não sou servo
da majestade que o reina.
Já não tenho forças...
E essas pedras no meu caminho...

Suas garras de águia
Me levam ao meu mundo;
Sombrio, frio e sem vida.
E ainda me culpa,
Pelo erro cometido?



Tamanha desordem
que se manifesta no peito.
Foi um deslize;
e nada mais.
Um erro transbordando
com o sentimento.

domingo, 24 de abril de 2011

Necessidade 10/06/2008

Preciso de um canto escuro
para pensar
e esquecer que penso.
Preciso de um canto
sem tumulto
para chorar, e quem sabe,
sorrir...respirar.
Preciso de duas mãos
que peguem nas minhas
e que me ajudem a levantar.
Preciso de um abraço,
de um alguem inexistente
e que não me pergunte nada.
Preciso caminhar pela sombra.
Sentir o céu, a lua
o mar...
A constelação a meu favor.

Preciso observar as pessoas.
Receber um sorriso,
uma careta.
Um simples olhar.
Preciso caminhar no adro
e escrever sobre as almas
que ali habitam.
Preciso recordar as
esculturas góticas,
Que me permitem cultura.

Me deitarei por aqui
Não pretendo acordar
Pois não preciso,
Por enquanto não.

Autor: Jéssica Aline