domingo, 25 de agosto de 2013

Não quero saber de nenhum popstar

Eu sabia orar
Quando era criança.
Sabia amar e escutar.
Sabia viver.

Hoje me deixo levar...
E o tempo, ás vezes

Apaga tudo.
Até mesmo o que não deveria.

Eu quero toda aquela inocência
De volta.
Quero que me devolvam
O que não soube usar.
Eu quero entrar na máquina
Do de volta para o futuro
E não saber mais da verdade
Do mundo;
Nem de nenhum popstar.

Fere a sombra

Eu danço com a parede
E esqueço o amor que me machuca.
Minha sombra guiada,
Perde o ritmo.
Paralisa!
Causa sem cura.
Da rosa que me deu,
Sobrou pétalas impuras.
Se sua faca perdeu o fio,
Estive certa.

As folhas escurecem,
Junto com a alma.
Enquanto dançava,
Olhava minhas mãos na parede.
Sou como ela:
Delicada, inerte e muda.