Quando quis um novo amor
Já era dezembro.
Tudo estava muito corrido,
E as pessoas mal se viam,
Inclusive nós.
Quando quis um novo amor
Sabia que não apareceria
tão rápido...
E os dias continuariam passando...
E passando...
Sem economizar calendários.
Fosfenos ***
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Gaia, a Grande Mãe
" A Mãe das Canções, a mãe de todas as nossas sementes, gerou a todos
nós no início. Ela é a mãe de todas as raças dos homens e a mãe de todas
as tribos. Ela é a mãe do trovão, a mãe do rio, a mãe das árvores e de
todas as coisas. Ela é a mãe das canções e das danças. Ela é a mãe do
mundo e de todas as velhas irmãs pedras. Ela é a mãe dos frutos da terra
e a mãe de tudo que existe... Ela é a mãe dos animais, a única que
temos. Ela, só ela, é a mãe de todas as coisas..."
Cancões dos índios Cagaba, Colômbia
Erich Neuman, A Grande Mãe, p.81
domingo, 25 de agosto de 2013
Não quero saber de nenhum popstar
Eu sabia orar
Quando era criança.
Sabia amar e escutar.
Sabia viver.
Hoje me deixo levar...
E o tempo, ás vezes
Apaga tudo.
Até mesmo o que não deveria.
Eu quero toda aquela inocência
De volta.
Quero que me devolvam
O que não soube usar.
Eu quero entrar na máquina
Do de volta para o futuro
E não saber mais da verdade
Do mundo;
Nem de nenhum popstar.
Quando era criança.
Sabia amar e escutar.
Sabia viver.
Hoje me deixo levar...
E o tempo, ás vezes
Apaga tudo.
Até mesmo o que não deveria.
Eu quero toda aquela inocência
De volta.
Quero que me devolvam
O que não soube usar.
Eu quero entrar na máquina
Do de volta para o futuro
E não saber mais da verdade
Do mundo;
Nem de nenhum popstar.
Fere a sombra
Eu danço com a parede
E esqueço o amor que me machuca.
Minha sombra guiada,
Perde o ritmo.
Paralisa!
Causa sem cura.
Da rosa que me deu,
Sobrou pétalas impuras.
Se sua faca perdeu o fio,
Estive certa.
As folhas escurecem,
Junto com a alma.
Enquanto dançava,
Olhava minhas mãos na parede.
Sou como ela:
Delicada, inerte e muda.
E esqueço o amor que me machuca.
Minha sombra guiada,
Perde o ritmo.
Paralisa!
Causa sem cura.
Da rosa que me deu,
Sobrou pétalas impuras.
Se sua faca perdeu o fio,
Estive certa.
As folhas escurecem,
Junto com a alma.
Enquanto dançava,
Olhava minhas mãos na parede.
Sou como ela:
Delicada, inerte e muda.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
Raridade
Trago no peito
A mais bela das rosas.
Colhido no mais belo jardim,
da mais bela casa.
Da cidade mais bonita que já se viu.
A mais bela,
que jamais verás
ou tocarás.
Ninguem a reconheceu
como a bela,
das mais belas.
Nunca haverá uma igual.
Pois é preciosa.
Uma rosa unica, com um cheiro unico.
A mais bela rosa,
é a que trago no peito.
A que eu levo comigo.
A que tem todas as cores.
Por fora: um abrolho.
Por dentro: um jardim de raridade.
É essa preciosidade,
que carrego no peito.
Sufoco
O perigo está no quarto escuro,
em plena noite chuvosa.
O perigo reina.
A janela não está aberta.
O meu sufoco não lamenta...
Atormenta...
Teve que pousar aqui,
sem ter outra saída.
O sol já não jazia estravagante,
O céu estralava com choros
e raios intrigantes.
E o meu eu,
Está longe...
Você todo molhado,
não exita em agradecer
por te-lo acomodado.
O meu sofoco ainda é saber,
que nunca falará comigo
a não ser para agradecer.
Me aborrecer.
O que resta é esperar
a chuva passar.
E você ir embora.
Dejavú...
Nada aconteceu.
Foi só uma sensação inexistente.
Assinar:
Postagens (Atom)