sábado, 11 de agosto de 2012
Sufoco
O perigo está no quarto escuro,
em plena noite chuvosa.
O perigo reina.
A janela não está aberta.
O meu sufoco não lamenta...
Atormenta...
Teve que pousar aqui,
sem ter outra saída.
O sol já não jazia estravagante,
O céu estralava com choros
e raios intrigantes.
E o meu eu,
Está longe...
Você todo molhado,
não exita em agradecer
por te-lo acomodado.
O meu sofoco ainda é saber,
que nunca falará comigo
a não ser para agradecer.
Me aborrecer.
O que resta é esperar
a chuva passar.
E você ir embora.
Dejavú...
Nada aconteceu.
Foi só uma sensação inexistente.
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