Eu danço com a parede
E esqueço o amor que me machuca.
Minha sombra guiada,
Perde o ritmo.
Paralisa!
Causa sem cura.
Da rosa que me deu,
Sobrou pétalas impuras.
Se sua faca perdeu o fio,
Estive certa.
As folhas escurecem,
Junto com a alma.
Enquanto dançava,
Olhava minhas mãos na parede.
Sou como ela:
Delicada, inerte e muda.
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